ANÁLISE: Abaporu

O “Abaporu”, obra prima de Tarsila do Amaral surgiu de sua liberdade de expressão, característica do Movimento Modernista Brasileiro. Tarsila representou paisagens e figuras vindas de sua imaginação e cores que refletisse as de sua terra, sendo possível contar através da pintura as lendas e o folclore do Brasil.

O quadro foi pintado para dar de presente ao escritor e então marido Oswald de Andrade. Quando este viu a tela, assustou-se e chamou seu amigo, o também escritor Raul Bopp. Ficaram olhando aquela figura estranha e concluíram que ela representava algo de excepcional. Tarsila lembrou-se então de seu dicionário tupi-guarani e batizaram o quadro como Abaporu (o homem que come). Foi aí que Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e criaram o Movimento Antropofágico, com a intenção de "deglutir" a cultura européia e transformá-la em algo bem brasileiro. Este Movimento foi muito importante para a arte brasileira e significou uma síntese do Movimento Modernista Brasileiro, que queria modernizar a nossa cultura, mas de um modo bem brasileiro. O "Abaporu" foi a tela mais cara vendida até hoje no Brasil, alcançando o valor de US$1.500.00. Foi comprada por um colecionador argentino e hoje reside no MALBA, o Museu de Arte Latino Americana de Buenos Aires.

Além de "Abapou", Tarsila do Amaral possui um belo Acervo de Obras que estão dividos em vários museus de todo o mundo. Dentre as suas Obras as mais importantes foram:

"Pau-Brasil", que foi iniciada em 1924, uma importante Obra dotada de cores e temas acentuadamente brasileiros.

Em 1933 pinta o quadro "Operários" e dá início à pintura social no Brasil. No ano seguinte participa do I Salão Paulista de Belas Artes.

Nos anos 50 volta ao tema "Pau brasil". Participa em 1951 da I Bienal de São Paulo. Em 1963 tem sala especial na VII Bienal de São Paulo e no ano seguinte participação especial na XXXII Bienal de Veneza.

Tarsila deixou muitas obras importantes como: Antropofagia, Urutu, Lago, Sol Poente, entre outras... que jamais serão esquecidas.

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3 comentários:

Giselle Fleury disse...

Gabriel, parabéns pelo trabalho! Não sei se vocês ainda estão usando o blog, mas eu gostaria de colocar um link para a minha turma usar como referência, você autoriza? Sou professora de português do Estado do RJ e faço um blog com meus alunos também.
Obrigada!
Giselle

Filosofal disse...

isso era para pesquisar para escola,to nem aí,me traz batata frita!!!!

Moraaaaaal disse...

Um tom imprecionante pra alguém jovem, mas você tem um ótimo espírito intacto molde e trabalhe. Escreve bem, menos batata frita e mais pensamentos. Você pode ir longe ou continuar com as fritas. Tudo depende do que vc quer para a sua vida. Escola vida formar cidadãos e porque não sair de lá um escritor ou médico. Depende apenas de você. A escola pública é tão boa quanto a particular. Sou aluno de escola pública e ja passei em concurso e na Federal e digo você tem Faro pra ser alguém na vida, alguém que me você talvez imagine. Se dedique... E seja iluminado por si mesmo. Persista... As batas fritas podem esperar...

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